A dinamarquesa Jeanette Ottesen Gray, do Corinthians, teve desempenho espetacular na noite desta quinta-feira, no Troféu Maria Lenk, e se aproximou do recorde mundial ao conquistar a medalha de ouro nos 50 m borboleta. No Rio de Janeiro, ela cravou 25s29, melhor tempo da história desde que os trajes tecnológicos foram proibidos.O destaque, mais uma vez, ficou para as dinamarquesas Jeanette Ottesen Gray e Lotte Friis, contratadas pelo Corinthians para competir no Maria Lenk. Nos 50 m livre, Jeanette trinfou cravando 25s29, o melhor tempo da história depois da proibição dos super maiôs. A atleta ficou muito próxima de quebrar o recorde mundial - a marca pertence à sueca Therese Alshamar, que fez 25s07.
Perguntada sobre o motivo de tamanho predomínio, a dinamarquesa ficou sem explicação. "Eu estou feliz. O clima aqui é bom, e as pessoas me tratam bem. Muito obrigada", disse, ao Sportv.
Foi a terceira medalha de ouro de Jeanette, que na quarta-feira já havia vencido os 100 m borboleta e os 50 m livre. Sua compatriota Lotte Friis fez o mesmo: 100% de aproveitando no Rio de Janeiro. Na segunda-feira, já havia conquistado o ouro nos 200 m livre e 1.500 m livre. Nesta quinta, venceu com folga os 800 m.
Essa prova demonstrou bem o predomínio estrangeiro: além de Friis na primeira colocação, contou com a espanhola Mireya Belmonte, contratada pelo Flamengo, com a prata, e a argentina Cecilia Biagioli, que representou o Unisanta, com o bronze. A outra "gringa" a triunfar no Troféu Maria Lenk foi a mais conhecida delas: Laure Manaudou.
A namorada de Fred Bousquet desencantou depois de ficar com o bronze nos 200 m livre e prata nos 50 m costas. Nos 200 m costas, sua principal prova, para a qual tem vaga garantida aos Jogos Olímpicos de Londres, ela conquistou a primeira medalha de ouro. Mais tarde, integrou a equipe de revezamento 4x100 m do Pinheiros e ajudou o time a subir ao lugar mais alto do pódio.
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